Revista Brasileiros
Sexta edição da Rev. Nacional é lançada nesta quinta-feira
Publicação do célebre fotógrafo J.R.Duran reúne personagens díspares como Tarso e Luciana Genro, Anitta e Paola Oliveira
A sexta edição da Rev. Nacional, publicação do fotógrafo J.R. Duran será lançada às 19h desta quinta-feira (8), na Livraria da Vila, em São Paulo. Nas palavras de Duran, “um portfólio de sonhos e intenções para ler e ver”.
A bela revista de 143 páginas, impresso com luxuoso papel italiano, traz reportagens, entrevistas e ensaios fotográficos exclusivamente de Duran. O caprichoso design e direção de arte também foram concebidos pelo fotógrafo.
Nessa edição, são reunidos personagens bastante ecléticos, escritos por nomes de peso como Fernando Paiva, Pedro Costa, Mario Sergio Conti e Antonio José Tavares. Dentre as reportagens, Tarso e Luciana Genro discutem os rumos da esquerda brasileira, a cantora Anitta fala do arrependimento que sente por causa de algumas de suas tatuagens e a atriz Paola Oliveira responde ao chamado “questionário proustiano”. Romário, Erasmo Carlos, Renato Janine Ribeiro e Paulo Coelho também foram alguns dos entrevistados e clicados para a edição.
Nessa edição, são reunidos personagens bastante ecléticos, escritos por nomes de peso como Fernando Paiva, Pedro Costa, Mario Sergio Conti e Antonio José Tavares. Dentre as reportagens, Tarso e Luciana Genro discutem os rumos da esquerda brasileira, a cantora Anitta fala do arrependimento que sente por causa de algumas de suas tatuagens e a atriz Paola Oliveira responde ao chamado “questionário proustiano”. Romário, Erasmo Carlos, Renato Janine Ribeiro e Paulo Coelho também foram alguns dos entrevistados e clicados para a edição.
Leia trechos da entrevista de Mario Sergio Conti com Tarso e Luciana Genro, discutindo a importância do PT e do PSOL na política nacional:
Tarso Genro: Foi criado certo mito de que tivemos conflitos pessoais, mas se eles existiram foram totalmente secundários na nossa relação de pai e filha. Embora façamos provocações recíprocas (eu as faço mais, inclusive), isso não gera qualquer abalo no afeto que nos une.
Luciana Genro: A gente tem proximidade na maneira de encarar a política; Para nós, fazer política é buscar um papel na realidade para barrar as injustiças, construir algo novo e igualitário.
Tarso Genro: A capacidade de transformar a política em ações de Estado, e até ações cívicas , ações de massa, se torna cada vez menor. (…) Talvez a minha geração dê mais valor para determinadas ciosas. Eu valorizo enormemente que, aqui no Brasil, num período de dez anos de governo, se tenha melhorado a vida de cinquenta milhões de pessoas. Valorizo isso porque foi uma coisa que a esquerda tentou durante décadas, e nunca conseguiu. Esta melhoria na vida de dezenas de milhões de pessoas gerou uma reestruturação da sociedade de classes no Brasil. Ela gerou também novos sujeitos sociais e novas demandas. E isso se deve ao Partido dos Trabalhadores. O PT cumpriu então, a meu ver, uma função histórica extraordinária, progressista, que uma parte da esquerda, não só o PSOL, não valoriza. A escala de valores que nos separa não é ética ou política, talvez ela tenha relação com a avaliação dos ciclos históricos que vivemos.